Skip to main content

detalhe

Arquivo
Cidadania
Fotografia

À conversa com Paulo Malafaya e Katherine Sirois

|a imagem contextualizada| apresenta 'Puto Anjo' de Paulo Malafaya

05 dez 2022
18:00 - 19:00
Entrada livre

| a imagem contextualizada | é um projeto de dinamização da sala de leitura do Arquivo Fotográfico, promovendo-a como lugar de exposição e debate, através do qual se convidam jovens estudantes de artes para expor pela primeira vez, e críticos de arte para um “à conversa com…”.

Nesta edição o artista convidado é Paulo Malafaya, finalista da Licenciatura em Arte e Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, que traz a público o seu trabalho Puto Anjo, e que ficará patente ao público na Sala de Leitura do Arquivo Fotográfico até 20 de janeiro de 2023.

Para a conversa, convidamos Katherine Sirois, uma historiadora de arte, curadora e autora Canadiana baseada em Lisboa.

«“Sou eu”: a performance de género de Paulo Malafaya com a fotografia

“Sou eu” resultou de uma conversa que tive com Paulo Malafaya durante o nosso primeiro encontro no Arquivo Fotográfico de Lisboa. Sou eu — este reparo simples e, no entanto, surpreendente foi a resposta de Malafaya à pergunta “O que é que tu consideras ser o núcleo do teu trabalho artístico?”. Eu tinha anteriormente chamado a atenção para a exploração da identidade de género que Malafaya leva a cabo através da fotografia — a…

«“Sou eu”: a performance de género de Paulo Malafaya com a fotografia

“Sou eu” resultou de uma conversa que tive com Paulo Malafaya durante o nosso primeiro encontro no Arquivo Fotográfico de Lisboa. Sou eu — este reparo simples e, no entanto, surpreendente foi a resposta de Malafaya à pergunta “O que é que tu consideras ser o núcleo do teu trabalho artístico?”. Eu tinha anteriormente chamado a atenção para a exploração da identidade de género que Malafaya leva a cabo através da fotografia — a sua evocação da capacidade humana de redefinir e de recriar o próprio através de uma experiência essencial da alteridade conseguida por via da inversão dos “papéis” masculino-feminino de mãos dadas com o travestismo e com a prática do disfarce. Esta é uma chave importante para interpretar e apreciar a cenografia de Malafaya — trabalho no qual ele aparece invariavelmente só e, no entanto, em múltiplas versões de si próprio, com um enquadramento que vai do próximo ao médio, alternadamente encenado em espaços físicos ou contra um fundo branco liso e abstracto. (...)»

Katherine Sirois

ver mais
ver menos
À conversa com Paulo Malafaya e Katherine Sirois-1