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Revolução Liberal, 200 anos

Revolução Liberal, 200 anos

Partilhamos o texto de José Subtil, apresentado no lançamento online do número especial da 2ª série dos Cadernos do Arquivo Municipal lançado em 2020, dedicado à temática "A revolução Liberal e a Monarquia Constitucional (1820-1910)". É composto pelos números 14 e 15, volume I e volume II, respetivamente.

"É estafado continuar a afirmar que o paradigma liberal das sociedades contemporâneas, com mais ou menos intervenção do Estado, foi pensado, implementado e aplicado amarrado às matrizes constitucionais da revolução americana e francesa, da Constituição dos Estados Unidos (1789), Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e da Constituição de França (1791) que marcariam o debate político e o processo histórico do liberalismo.
Mas o que significará, para o caso português, evocar os 200 anos da revolução de 1820? Assinalar um momento de rutura política, único e criativo, no sentido de fundador, que terá dado origem ao modelo da sociedade moderna? Ou significará sinalizar um momento de fecho de um processo cumulativo de «revoluções» anteriores? 
«Revoluções» no sentido de mudanças políticas, sociais e culturais que alteraram o modo de funcionamento do sistema político, as práticas de regulação social, o ambiente culto-mental e as relações de poder."

José Subtil1

Texto completo

A sessão de lançamento contou com a apresentação de Helena Neves, Chefe da Divisão de Arquivo Municipal de Lisboa,  José Louzada Subtil, da Universidade Autónoma de Lisboa e coordenador científico da edição especial dos Cadernos do Arquivo Municipal e de José Guilherme Victorino,  Universidade Autónoma de Lisboa, patrocinadora exclusiva da edição em papel.

A apresentação online está disponível para visualização na íntegra (55'), através do nosso canal de youtube


1  Coordenador científico dos números 14 e 15 da 2ª série dos Cadernos do Arquivo Municipal. Agregado em História Moderna pela FCSH, UNL. Professor Catedrático da UAL, josemsubtil@sapo.pt.