Biografias-doPUNK-2024
António Forte
Biografia
António Forte nasce em 1967 Lisboa, Portugal. Frequentou a Escola de Artes António Arroio, onde seguiu atentamente as aulas de físico-química aplicadas à fotografia. Documenta em vídeo, performances e instalações realizadas pelos alunos do Atelier Livre (At.Re.) da Escola. Funda as bandas Emílio e a Tribo do Rum, e Osso Exótico.
Estreia como realizador em 1992 no programa "Pop Off", magazine de referência sobre música e correlativos produzido pela Latina Europa com quem mantém colaborações em Séries para RTP 2 até 1998. Realizou e editou videoclipes, para Bernardo Devlin, Camané, General D, Rão Kyao, Jorge Palma, Mão Morta, Sérgio Godinho, Telectu, Valete, e Hands on Approach entre outros artistas. Editou para RTP1, RTP2, 180, e SIC Radical projectos de música, moda, poesia, design, street art, viagens, redes sociais, culinária, desporto e divulgação artística.
Destaque para edição de Séries para RTP2 como Zero de Audiência, Endereço Desconhecido, Musicbox Club docs, No Ar, A Rede e PJ7 para a RTP 1. Co-editou os filmes oficiais do Festival Boom de 2016 a 2023.
António Duarte
Biografia
Nasceu em Lisboa, 1955. Tirou o curso de jornalismo na Escola Superior de Meios de Comunicação Social e estudou violino nos Conservatórios de Música do Porto e de Lisboa.
O jornalismo e a música haveriam de andar ligados até 2002, quando se dedica em exclusividade à produção musical e ao projeto de música eletrónica DWART, que formou em 1985 com sua mulher Manuela Duarte, e que, ao longo dos anos, tem tido a participação de músicos como Vítor Rua, Bernardo Devlin, Nuno Rebelo, Cláudia Efe, Jonas Runa, e do performer Manoel Barbosa.
Como jornalista profissional trabalhou nos semanários “A Ilustração”, “Tempo”, “Se7e”, “O Jornal”, “Jornal de Letras e Artes”. Foi fundador e chefe de redação do semanário musical “Rock Week". Apresentou programas musicais na Rádio Renascença, com Rui Pego e Luís Vitta, e na RTP.
Viveu em Macau entre 1987 e 1999, onde foi assessor de imprensa do governador de Macau, Carlos Melancia, diretor da Rádio Macau e diretor-adjunto do jornal “Macau Hoje”. Colaborou com a BBC World Radio e no jornal de Hong Kong “South China Morning Post”.
No regresso a Portugal trabalhou na SIC, onde integrou o grupo de jornalistas que produziu a série documental “Século XX Português” e fez parte da equipa de grande reportagem liderada por Margarida Marante.
Livros publicados
Prostituição Masculina em Lisboa, Contra-Regra, Lisboa, 1983 (grande reportagem);
A Arte Eléctrica de Ser Português - 25 Anos de Rockʼn Portugal, Bertrand, Lisboa, 1985 (ensaio);
Pʼla China Fora, Edições Forum Cívico, Macau, 1991 (crónicas).
Colaborações em livros
Capítulo sobre Música Popular na História de Portugal Contemporâneo, coordenação de António Reis, Edições Alfa, Lisboa, 1987;
Capítulo “Ibizamatrix”, em Zapp — Estética Pop Rock, de Jorge Lima Barreto, Instituto Açoriano de Cultura, Angra do Heroísmo, 1999;
Uma Última Pergunta - Entrevistas com Mário Cesariny, Documenta / Fundação Cupertino de Miranda, Lisboa, 2020.
Discos editados (DWART)
“Mate” - Música Moderna Portuguesa, 2º Volume, Dansa do Som, 1985;
Red Tapes, dwartmusic, 2009; Flying Kites on the Freeway, dwartmusic, 2017;
Taipei Disco, Holuzan, 2018; Electricidade Estética, Strangelove Music, 2019.
Colaborações em discos
Vydia (1992), Os Ressoadores (1995) e FCSH (2017), de Vítor Rua;
Sonia (2017), com Vítor Rua e Chris Cutler;
Sabotage (2017), com Vítor Rua, Chris Cutler e JP Simões.
Foi produtor executivo e músico convidado no álbum Biombos, dos Telectu (China Recording Company, Pequim, 1994), o primeiro CD de músicos ocidentais gravado, editado e distribuído na República Popular da China.
Participou na gravação do hino oficial da EXPO-98, Pangea, composto por Nuno Rebelo, tendo tocado o instrumento chinês Guzheng.
Tocou em Pequim, em 1998, no clube de música avantgarde Keep in Touch.
Compôs a música para a peça de dança-performance The Sparkling Hallucination, da coreógrafa e bailarina chinesa Jane Lei, no festival Journey to the East, Hong Kong Cultural Centre, 1999.
Executou música eletrónica em atos performativos de Manoel Barbosa, na Bienal de Cerveira, 2011, na galeria Perve, 2013, e na Bienal Jorge Lima Barreto, 2014.
Em 2018, a convite de Vítor rua, integrou a reformação dos Telectu.
Vítor Rua
Biografia
O Navegador dos Mundos Sonoros
Vítor Rua, um farol cintilante nos vastos oceanos da Composição e da Improvisação, ergueu-se como um colosso nas grandes esferas do mundo, das vastas planícies do antigo bloco soviético aos altivos arranha-céus dos Estados Unidos, das terras ancestrais da China às luzes néon do Japão, dos ritmos vibrantes de Cuba às areias eternas do Egipto, e à tapeçaria cultural de toda a Europa. Sua arte, como uma brisa misteriosa, entrelaçou-se com os titãs da música improvisada e do jazz, entre eles os venerados bateristas Sunny Murray (conhecido pelos seus diálogos sonoros com John Coltrane e sua camaradagem com Miles Davis), Han Bennink, Paul Evans, Gunter Schuller, Barry Altschul, Gerry Hemingway, Ikue Mori, Paul Rutherford, Eddie Prévost, e Chris Cutler. E estes são apenas alguns dos muitos nomes gravados nas páginas do seu livro de alianças artísticas.
O Conspirador das Ondas
Para além deste panteão de percussões, Rua partilhou as suas visões sonoras com mestres como Elliott Sharp, John Butcher, John Edwards, Louis Sclavis, e Evan Parker, Giancarlo Schiaffini. As suas composições, transcendentais na sua complexidade e profundidade, ecoam pelos confins do globo, interpretadas por maestros como John Tilbury, Daniel Kientzy, Giancarlo Schiaffini, Peter Rundle, o Remix Ensemble, e a Orchestrutópica. Em cada nota, um fragmento de sua alma, em cada acorde, um universo inteiro se revela.
O Arquivista do Éter Digital
Com uma produção prolífica que se estende por mais de 300 gravações, Vítor Rua inscreveu o seu legado no éter digital, com quase 200 dessas obras disponíveis em mais de 30 plataformas, incluindo iTunes e Spotify. Mas o seu génio não se limita ao domínio do som; estende-se também ao mundo visual, onde as suas artes plásticas foram expostas em diversas partes do globo, como mapas de uma mente inquieta. Desde 1984, aventurou-se também pelo reino cinematográfico, tecendo uma tapeçaria diversa de obras, desde documentários a animações, como um cineasta visionário que desvenda os mistérios do olhar.
O Alquimista da Produção
Como produtor, Rua moldou as paisagens sonoras de diversos músicos e bandas de rock, pop, e jazz, cimentando ainda mais a sua influência na indústria musical. Mas é na pesquisa sobre o som que ele mergulha em abismos profundos, emergindo como um pensador de rara profundidade. O seu intelecto fértil deu à luz cinco livros, marcando-o também como um erudito das palavras, um poeta da erudição.
O Criador de Mundos
A sua criatividade fervilhante engendrou oito óperas, cada uma um testamento à sua mestria composicional, cada uma um universo próprio onde os elementos se fundem em perfeita harmonia. Amante da vida em todas as suas formas, Rua partilha o seu lar em Lisboa com duas companheira felinas —Alva & Ilda— e um cão chamado Young Yang. Defensor convicto da legalização da canabis, da eutanásia, e do direito de escolha quanto ao aborto, Rua alinha-se politicamente com a esquerda, e caminha pelo mundo sem a sombra do divino, orgulhando-se do seu ateísmo.
O Polímata do Infinito
Assim se ergue Vítor Rua, um polímata cujas obras cruzam os horizontes sonoros, visuais, e intelectuais, deixando uma marca indelével no mundo.
Paulo Prazeres
Biografia
Realizador, produtor e divulgador, nascido em Lisboa em 1973. Renascido em 1994 para a vida cinematográfica, pelas antenas de uma TV. Trinta anos a aprender - fazendo - filmes, videoclips, documentários, programas e séries TV "weird", "vídeo jamming" ou experiências imersivas. Co-fundador do coletivo de criação e produção DROID ID ( www.droidid.net ) gerado em 2002, onde é produtor / realizador / editor até à data. Divulgador de cinema e música, através de várias plataformas que co-fundou como: Polvo Criativo, Watx, Quinta Pata, MudaLX, VJ Squad. Programou filmes, bandas, artistas visuais, tertúlias de cinema e eventos multidisciplinares, dedicados ao som e à imagem. Já foi jurado em Festivais de cinema como o 48H Lisboa, Muvi e no Shortcutz Lisboa, desde a sua criação até hoje. "Músico" nas horas vagas.
Paulo Abreu
Biografia
Nasceu em Lisboa em 1964. Começou a trabalhar em vídeo em 1988, realizando filmes para espetáculos de dança, teatro e música. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian/FLAD na Film /Video.
Arts NYC em 1991. Foi cameraman no magazine 'Ver Artes' programa cultural da RTP2 produzido pela Zebra Filmes ente 1992 e 1994.
Participou em diversas exposições coletivas de artes plásticas com instalações de vídeo.
Fez direção de fotografia para diversos documentários, curtas e longas metragens.
Realizou dezenas de pequenos filmes experimentais em Super 8, distribuídos pela Lightcone (Paris).
Filmografia (seleção)
2023 - Ubu
2020 - O que não se vê
2018 - Alis Ubbo
2017 - I don't belong here
2016 - NYC 1991
2015 - Phil Mendrix
2015 - Raimundo
2014 - Labirinto
2013 - Varadouro
2012 - Adormecido
2012 - O Facinora
2011 - Barba
2010 - For Plus - X
2008 - Manitas
2005 - Conversa Mole
Mário Lopes
Biografia
Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, inicia o seu percurso profissional no então jornal Blitz, em 1999. Quatro anos depois, chega ao Diário de Notícias, onde escreve para o suplemento cultural DN+ e para a secção de cultura. Em 2005, passa a integrar a equipa do Ípsilon, suplemento cultural do jornal Público, e a secção de cultura do diário, onde se mantém até hoje.
Em 2011, estreou com o músico Joaquim Albergaria (Vicious Five, PAUS, Bateu Matou), na Vodafone FM, o programa "Dois Homens e Um Disco". Em 2015, a dupla migraria para a Antena 3, onde apresentaram, até 2021, o programa "O Disco Disse". Durante esse período, assinou também os textos de alguns programas e rubricas da estação, como a série "40 Anos de Punk", uma viagem pelo álbum de estreia dos Joy Division, “Unknown Pleasures”, ou "Quando Só Queríamos Ser Um Dos Strokes".
Integrou enquanto jornalista/entrevistador a equipa que criou a série documental “Musicbox Club Docs”, rodada em 2010 e 2011, em Lisboa, obra da Cultural Trend Lisbon e da Droid-Id, e escreveu os prefácios da fotobiografia dos Dead Combo, "10 Anos de Vadiagem" (Chiado Editora, 2013), e de "Livre Arbítrio", livro que reúne a obra lírica de Allen Halloween (Lua Eléctrica, 2019). Paralelamente, é autor de "A Ganhar ou a Perder - Um Ano de Sporting" (Paquiderme, 2015).
Luís Hilário
Biografia
Nasceu em Lisboa, Alcântara, em 1958. Frequentou o Instituto Superior Técnico entre 1976 e 1979, não tendo completado o curso de engenharia civil.
Funções exercidas na área da Música (Jazz) como Programador, Produtor, Consultor, Road-manager, Júri, ...
Responsável pela programação de concertos no Hot Clube de Portugal entre 1985 e 2020. Membro da Equipa de produção - Jazz na Cidade 1989 - C.M.L. Membro da Equipa de produção - Festival de Jazz de Lisboa, 1991 - C.M.L. Produtor / Co-Director Artístico: Festival “Lisboa em Jazz” 1990/92. T.M. São Luiz, C.M.L. Coordenador de produção - Estoril Jazz/Jazz num dia de Verão entre 1991 e a última edição. Coordenador e Co-Diretor Artístico (em representação do Hot Clube) do “Jazz em Agosto” da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1995 e 1999. Membro da equipa de produção até à atualidade. Coordenador e programador (c/ António Pinho Vargas) dos ciclos “Jazz de Cá“ e ”Ser ou Não Ser Jazz” – Centro Cultural de Belém 1997.
Produção executiva de 4 concertos “Citroen Saxo” em 1996/97 Lisboa e Porto (Carla Bley Big Band, David Murray Octet , Charles Lloyd Quartet, Joshua Redman Quintet).
Produtor Executivo para a Culturgest de uma digressão por seis cidades de Portugal com a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal. 2000.
Membro do Júri do Prémio de Jazz Luís Villas-Boas, atribuído pela Câmara Municipal de Cascais em 2001 e 2002.
Coordenador de Produção e Co-Diretor Artístico (com Pedro Moreira) do Festival de Jazz da Alta Estremadura (Leiria / Marinha Grande) entre 2001 e 2009.
Produtor Executivo da Festa do Jazz do Teatro São Luiz - Lisboa, entre 2003 e 2016.
Membro do Júri do Instituto das Artes para a área da Música - 2004. Convidado do British Council, como observador, no London Jazz Festival 2008.
Produtor Executivo com a Projazz/DM Produções de uma série de 10 concertos integrados nos eventos "Allgarve Jazz" 2008 e 2009.
Programador do Hot Clube de Portugal em colaboração com a EGEAC do ciclo de concertos “A Arte da Big Band” entre 2010 e 2016.
Membro do júri “European Jazz Meeting” em 2012" - JazzAhead - Bremen. Convidado do Adam Mickiewicz Institute, no "1º Polish Jazz Showcase & International Music Meeting" 2011 (Varsóvia).
Membro do júri do “Jazzpreis Rhur 2011” em Dortmund (Alemanha).
Convidado do "Belgium Jazz Meeting" - Bruge e Liége (2011 e 2013).
Programador e Produtor do Festival de Jazz de Lisboa 2019. Co-produção Teatro São Luiz/Hot Clube de Portugal.
Produtor do Festival de Jazz de Sintra 2021 (com Ricardo Pinheiro - Diretor Artístico) em colaboração com o C.C. Olga Cadaval.
Membro do júri para atribuição de Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete da Fundação GDA em 2023 e 2024.
Digressões como “manager e/ou road-manager” desde 1990, com grupos de jazz, portugueses e estrangeiros em Portugal, Espanha, Angola, Marrocos, Alemanha, Tailândia, Indonésia... (Moreiras Jazztet, Carlos Martins, Maria João, Mário Laginha, Carlos Barretto, Bernardo Sassetti, Paula Oliveira, Nelson Cascais, Perico Sambeat, Vanessa Rubin, Melissa Walker, Mark Turner, Aaron Goldberg, Nicholas Payton, Carmen Lundy, Joshua Redman, Nnenna Freelon, Tia Fuller, Miguel Zènon, Linda Oh, Ambrose Akinmusire, Dee Alexander, Stanley Jordan ...).
Laurent Filipe
Biografia
Músico, autor, produtor, ator ocasional, realizador e gestor de projetos, Laurent Filipe nasceu em 1962. Iniciou a sua atividade profissional aos 15 anos de idade. Licenciou-se pela Universidade de Kansas, Belas Artes em 1985 (EUA) e obteve em 1987 a pós graduação em Composição para Cinema pelo prestigiado Berklee College of Music de Boston. A par de uma extensa obra multiplica-se por diversos projetos da sua criação e gestão. Ganhou vários prémios em Portugal e no estrangeiro.
Mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/Laurent_Filipe e http://www.laurentfilipe.com
Isilda Sanches
Biografia
Isilda Sanches é jornalista e divulgadora musical, acompanha de perto, e tem ajudado a documentar, a dinâmica cultural portuguesa desde finais dos anos 80. Escreveu em publicações com Capital, Blitz, Se7e, Já, Independente, Diário de Notícias, Elle ou Observador e trabalhou em rádios de referência como XFM, Marginal ou Oxigénio (que fundou). Faz parte da equipa da Antena 3 desde 2015, onde realiza os programas "Pontos de Luz" e "Muitos Mundos" e é autora da rubrica "Fricção Científica". Na Antena 1, assina o programa "À Volta do Groove".
Gonçalo Riscado
Biografia
Gestor cultural, criativo e produtor, Gonçalo Riscado é o diretor da CTL, responsável pela gestão executiva e cultural da empresa.
A CTL desenvolve regularmente vários projetos culturais, dos quais se destacam: o Musicbox Lisboa, sala de concertos e clube noturno; o MIL - Lisbon International Music Network, um festival e convenção internacional; A Casa Capitão, espaço de programação pluridisciplinar; o Festival Silêncio, um festival multidisciplinar; o Liveurope, plataforma europeia de apoio à circulação de artistas emergentes e o JUMP-European Music Market Accelerator, um programa europeu acelerador de ideias e projetos para a indústria musical. Gonçalo é também um dos fundadores da Circuito.live, associação de salas independentes de programação de música, criada em 2020 e membro associado do Live DMA.
Gonçalo Falcão
Biografia
FORMAÇÃO
Licenciatura em Design na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (1992); título de especialista na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (2012); doutorado em Design pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (2015; classificação máxima de Aprovado com Distinção e Louvor).
Pós-Doc em conclusão.
PRÁTICA PROFISSIONAL
Trabalhou 25 anos como designer de comunicação: ao concluir o curso decidiu unir esforços com dois colegas e formar uma empresa - "ideia, designers" – fundada em dezembro de 1992 e encerrada em dezembro de 2017.
O trabalho da empresa foi distinguido em várias ocasiões com estando presente nalgumas exposições de design relevantes (nacionais e internacionais) e em livros (nacionais e internacionais).
Em Janeiro de 2018 iniciou a Mr. Wolf, Design Solutions para contribuir para causas sociais e culturais.
TRABALHO ASSOCIATIVO
Integrou a direção da Associação Portuguesa de Designers entre (1995 a 2003); foi membro da comissão organizadora do Icograda’94 (com Luís Carrôlo, Henrique Cayatte e Gonçalo Freitas); fundou (com Gonçalo Freitas e Marta Pereira) o primeiro boletim regular da APD.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
Em 1998 foi convidado para dar aulas no curso de design gráfico do Ar.Co.
Em 2018 foi convidado para apoiar as aulas de doutoramento do professor José Brandão na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa; a partir de 2010 iniciou a atividade letiva regular na instituição como convidado e a partir de 2018 integrou os quadros da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
ATIVIDADE MUSICAL
Aluno de guitarra e composição de Vítor Rua, com quem depois colaborou em diversos contextos, frequentou workshops de composição com Louis Andriessen e Salvatore Sciarrino. Lançou dois discos em seu nome, “Load” (AnAnAna) e “Volkswagner” (ed. Autor) e integra algumas compilações.
Teve atividade na rádio como locutor e autor de programas nos anos noventa e mais recentemente na RUC (Rádio Universidade de Coimbra) no programa “Radio Killed The Video Stars” em co-autoria com Paulo Rodrigues dos Santos.
CRÍTICA E REFLEXÃO SOBRE MÚSICA
Desde 1994 que escreve sobre música para diferentes publicações, tendo começado na “Monitor” de Paulo Somsen. Colaborou também com a “All Jazz” e com a “Flirt”, até se fixar na “Jazz.pt”, a única publicação dedicada ao jazz em Portugal, onde é atualmente editor, partilhando essa responsabilidade com António Branco e Nuno Catarino.
Flak
Biografia
Compositor, improvisador e multi-instrumentista, Flak tem um longo percurso musical. Do rock à escrita de canções, da improvisação livre à eletrónica ou à composição para filmes e dança, são mais de quarenta anos de atividade.
Co-fundador dos Rádio Macau, com os quais editou oito discos e escreveu canções como “Amanhã é Sempre Longe Demais”, “Anzol” ou “Elevador da Glória”.
No início dos anos 90 forma a 'Máquina do Almoço Dá Pancadas' e integra os 'Plopoplot Pot' e 'Palma’s Gang'. A solo, estreia-se com “Flak”, disco de 1998. Em 2001 forma os 'Micro Audio Wave's, com quem lança 4 discos e toca regularmente pela Europa. O disco “No Waves” é considerado como um dos melhores do ano pelo lendário John Peel da BBC Radio One e ganha os prémios Qwartz para Melhor Álbum e Melhor videoclip com "Fully Connected”.
Produziu dezenas de discos, incluindo Jorge Palma – entre eles “Voo Noturno” (tripla platina), e os próprios Rádio Macau, assim como várias bandas emergentes.
Em 2018 editou “Cidade Fantástica”, produzido por Benjamim, considerado um dos melhores discos nacionais pela Antena 3 e leitores da Blitz.
Em 2022, editou o disco “Magpie” (edição Shhpuma Records), ao vivo no Teatro Maria Matos, “Definitive Bucolic “ (edição Creative Sources), com José Ernesto Rodrigues e Bruno Parrinha e a banda sonora original da longa-metragem de José Nascimento “Casa Flutuante”, tendo lançado ainda um single, com Cachupa Psicadélica, chamado "A Liberdade é Cara”.
Já em 2023, editou vários discos, “The Fleeting nature of time“, “Impromptu” com os “Suspensão”, ”The giving tree moving on”, Die Zwitsher-Maschine”, todos pela Creative Sources, e os Abyss Mirrors de Luis Lopes pela Clean Feed.
Neste momento encontra-se em digressão com o espetáculo Glimmer, uma nova colaboração dos 'Micro Audio Waves' com Rui Horta.
Carlos Barreto
Biografia
Referência de mérito incontornável no jazz em Portugal, a crescente internacionalização da sua atividade artística tem levado a sua música a muitos destinos, tanto na Europa como no resto do mundo, sempre com rasgados elogios por parte da crítica especializada.
Após concluir o curso do Conservatório Nacional de Música de Lisboa, Carlos Barreto residiu em Viena de Áustria (1980-1982) a fim de se especializar na música erudita, estudando com Ludwig Streischer, um dos grandes mestres mundiais do contrabaixo. Decide então dedicar a sua carreira profissional à música improvisada, residindo em Paris (1984-1993), cidade a partir da qual teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do jazz, atuando nos mais prestigiados festivais por toda a França, Alemanha, Suiça, Bélgica e Holanda, entre outros. De regresso a Portugal em 1993, iniciou os seus projetos como líder e compositor, tendo gravado 9 cd's em nome próprio e colaborado em mais de vinte obras de músicos como Bernardo Sassetti, Carlos Martins, Bob Sands, Georges Cables, Mário Delgado (v. colaborações). Nas suas atuações, é notória a evolução estética da sua música, desde o neo-bop até ao jazz europeu contemporâneo. Atualmente trabalha em vários projetos: Carlos Barretto Lokomotiv (com Mário Delgado e José Salgueiro), LST (Lisboa String trio), Guitolão (com António Eustáquio), Carlos Martins quarteto, Carlos Barretto Solo pictórico e "No precipício era o verbo" projeto multidisciplinar que une a poesia com a música, contando com os diseurs André Gago, António de Castro Caeiro e José Anjos.
Trabalhou com Lee Konitz, Steve Grossman, Gary Bartz, Steve Lacy, Steve Potts, Brad Mehldau, Tony Scott, Glenn Ferris, John Stubblefield, Art Farmer, Jack Walrath, Louis Sclavis, François Corneloup, Perico Sambeat, Roman Filliu, Gilad Atzmon, Carlos Bechegas, Rodrigo Amado, Vítor Rua, Marlon Jordan, Gerard Presencer, François Théberge, Bob Sands, Jorge Pardo, Andrej Olejnizack, Ricardo Toscano, João Moreira, Carlos Martins, Alípio Neto, Carlos Zíngaro, Mal Waldron, Horace Parlan, Georges Cables, Kirk Lightsey, Alain Jean-Marie, Bernardo Sassetti, Richard Galliano, Mariano Diaz, Fabio Mianno, Abe Rabade, German Kucich, Horácio Icasto, Júlio Resende, Mário Laginha, Barry Altschul, George Brown, Cindy Blackman, Joe Chambers, Jordi Rossy, Aldo Romano, Don Moye, Carlos Carli, Marc Miralta, Daniel Garcia, Guillermo Mcguill, Mário Barreiros, Markku Ounaskari, Ethan Winogrand, Juan Mas Barroso, Joel Silva, Karl Berger, John Betsch, Gary Burton, entre outros.
Atuou em Portugal, Espanha, França, Itália, Suiça, Grécia, Roménia, Moldávia, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Holanda, Áustria, Hungria, Andorra, Luxemburgo, Finlândia, Polónia, Eslovénia, Estónia, Marrocos, Tunísia, Senegal, Cabo Verde, Angola, Venezuela, Argentina, Qatar, China e Macau.
Ondina Pires
Biografia
Ligada à música moderna portuguesa como baterista, vocalista e compositora (grupos musicais: Ezra Pound e a Loucura, Pop Dell´Arte, The Great Lesbian Show); Coletivo Artístico Cellarius Noisy. Livros publicados: Scorpio Rising: Transgressão Juvenil, Anjos do Inferno e Cinema de Vanguarda / Biografia autorizada de Victor Gomes: Juntos Outra Vez/ Fátima Kitsch:Outra Estética/ E-book Drone Society / Memórias do Rock Desalinhado / Calendário das Virgens Existencialistas / Holo-caustic Zine. Escrita Jornalística de textos de opinião estética e artística para Jornais e Revistas; Colóquios culturais; Ilustração; Banda Desenhada; Escrita de Poesia editada em Fanzines; Tradução; performance (Casa da Cerca, Câmara de Almada, Ginjal Terrasse, entre outros); Colecionismo de Brinquedos e Postais Vintage e utilização dos mesmos em trabalhos artísticos. Mestrado em Estudos Americanos.