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Os filmes de António Repolho Correia

10 anos da Mostra de Filmes de Arquivos Familiares

11 out 2025
16:30
Entrada livre

Das trezentas horas de imagens em movimento angariadas no nosso arquivo, há uma coleção que decidimos destacar nesta sessão, os filmes da família Repolho Correia; esta coleção faz parte das cerca de trinta horas de imagens anónimas e órfãs encontradas na Videoteca e que seriam depois a inspiração para o arranque da TRAÇA. No entanto, a história desta coleção não ficou por aqui, já que depois de algumas tentativas para encontrar o paradeiro de quem filmou, 2024 foi o ano em que tal aconteceu.
Desta forma lançamos o desafio à Maria do Mar Fazenda que, a um dado momento de visualização da coleção, viu um excerto filmado nas rochas e grutas de Lagos, no Algarve, e se lembrou do filme do João César Monteiro sobre Sophia de Mello Breyner Andresen, realizado em 1969, no qual o realizador segue Sophia e a família nas suas férias no Algarve. A sua proposta busca “encontrar naquelas imagens o diálogo entre a arte e a vida”.

E este diálogo transforma-se numa conversa a muitas vozes como se estivéssemos numa sala de estar, onde estes filmes eram vistos com amigos e família.

Leonor Areal junta-se a nós para nos falar das imagens que o António Repolho Correia filmou, e da sua perspetiva sobre arquivos amadores e filmes de família como investigadora, curadora e realizadora, e a forma fascinante como estes filmes, muitas vezes considerados insignificantes, contam histórias tão poderosas e autênticas.

Comemorar dez anos da TRAÇA é celebrar o valor único dos arquivos familiares e a magia do cinema. É reafirmar a importância de um projeto que continua a traçar um mapa afetivo da cidade, feito de fragmentos de vida que, juntos, contam uma história mais completa e plural de Lisboa.

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Os filmes de António Repolho Correia-1