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O encontro entre o cinema, a música e a cidade de Lisboa. 9º ciclo Topografias Imaginárias, de 10 a 12 de outubro no Teatro do Bairro
Entre os dias 10 e 12 de outubro, o Teatro do Bairro vai receber o 9.º ciclo de visionamentos comentados “Topografias Imaginárias”, nesta edição focada pela segunda vez na temática Do Punk ao Near Silence.
A iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, numa parceria entre o Arquivo Municipal de Lisboa | Videoteca e o Teatro do Bairro, conta com a programação e produção de Ilda Teresa Castro.
Do Punk ao Near Silence II é um ciclo de visionamentos comentados, onde se mapeia o encontro entre o cinema, a música e a cidade de Lisboa, que terá três sessões, sempre às 21h00.
Cada sessão deste ciclo começa com uma longa-metragem e segue com uma conversa com músicas e músicos, realizadores e autores, radialistas e especialistas da tipologia musical em foco, como António Forte, Carlos Barreto, Flak, Gonçalo Falcão, Gonçalo Riscado, Isilda Sanches, Laurent Filipe, Luís Hilário, Mário Lopes, Paulo Abreu, Paulo Prazeres e Vítor Rua.
No pré-25 de Abril, o jazzinstala-se no Hot Club de Portugal e marca a cena musical da cidade, a partir de 1948, na Praça da Alegria. O rock irrompe em Lisboa na segunda metade dos anos 60 e as suas derivações, do hard rock ao rock progressivo, nos anos 70. Nos anos 90, a pop eletrónica surge na capital portuguesa.
A emergência destas várias tipologias promoveu movimentos de arte e cultura com impacto estético, sociocultural e político, que estiveram patentes nos comportamentos, atitudes e vivências. Movidas que envolveram espaços e bairros da cidade, ligados pela música como impulso comum.
Nesta segunda parte, o enfoque será no Hot Club da Praça da Alegria, no Teatro Cinearte de Santos e em locais do Cais do Sodré – após terem sido focados nas edições anteriores Alvalade, Rego, Campo de Ourique e Bairro Alto, em 2023.
O programa reúne um conjunto de documentários que reconstituem momentos históricos e memórias da Música em Lisboa, numa aproximação às músicas e músicos lisboetas que a fizeram e fazem, e às estórias de quem a viveu e vive por dentro, já que, embora com outros nomes e em permanente transformação, a criação persiste.
A entrada é livre, mediante reserva e levantamento prévio dos bilhetes, no limite dos lugares disponíveis.